quinta-feira, 10 de maio de 2007

Aspas, não. Porque sim.

albinoos & scheve prutskebabbomen


Acho que descer escadas rolantes correndo é sinal de desespero. Deixo me levar, vertical, escada abaixo.

Tirei um naco de carne da parte de dentro da boca. Me distraio horas e horas rodeando com a língua a ferida pequena, gostosa de fígado cru.

Meu trabalho é ligar para você, oferecer-lhe um mundo de possibilidades. Às vezes ninguém atende. Fico imaginando um telefone branco sobre uma mesa pequena, redonda, de madeira envernizada, tocando, tocando e tocando. Numa sala vazia. Com um quadro do Kandinsky na parede. E onde você está? Onde você estará hoje, às dez ?

O túnel da Nove de Julho parece uma turbina de avião.

Gisele escreve às quintas. Hoje, caiu na maldição do texto sem aspas.Eita cansaço desgramado.