Verde nosso de cada dia
Embalada pelo post da Vica, também percebi que não me apresentei em meu primeiro texto e nem decidi realmente sobre o que escreverei. Começando pelo mais fácil, Olá a todos, meu nome é Bianca e escreverei todas as terças neste humilde espaço. Uma das perguntas que eu sempre me faço quando chega o final de semana é: “O que eu vou fazer? O que tem em São Paulo?”. Claro, perguntas assim são quase retóricas e só de pensar um pouco qualquer um responde a isso. Será?
Bem, eu tentarei responder a algumas dessas questões. O que será que tem para fazer em São Paulo? Não quero dizer sobre eventos periódicos, mas, seguindo a linha do meu primeiro post, falar de São Paulo pelas coisas que aqui existem.
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é passear pelo Parque do Ibirapuera, com seus 1,6 milhões de metros quadrados. Junto com amigos ou em um passeio sozinha, sempre me fez bem respirar um ar um pouco menos poluído. Para começar, raramente chego ao parque de ônibus; costumo descer uma das ruas que sai do metrô Ana Rosa e caminhar. A tradução da palavra Ibirapuera é um tanto quanto peculiar, vem do tupi e significa lugar onde havia árvore.
Chegando ao parque, pelo Detran e pela passarela Ciccilo Matarazzo (que, aliás, é um ótimo lugar para se observar a paranóia de São Paulo), estamos próximo ao Palácio das Indústrias, hoje nomeado Pavilhão Ciccilo Matarazzo e mais conhecido por Pavilhão da Bienal.
O que nos leva a como o parque se tornou o que se apresenta hoje. Na década de 1920, José Pires do Rio, então prefeito da cidade, decidiu que a região do Ibirapuera seria transformado em um parque parecido com os europeus. Porém, apenas em 1954 o parque seria inaugurado, com ajuda financeira pública e privada em comemoração ao IV Centenário de São Paulo. Com o incentivo, Oscar Niemeyer e Roberto Burle-Marx iniciaram os projetos arquitetônicos e paisagísticos. E Ciccilo Matarazzo, um apaixonado pela arte, foi um dos maiores incentivadores do parque. E vale dizer que Matarazzo era rival de Assis Chateaubriand, brigando contra ele pela construção do Museu de Arte de São Paulo, o MASP.
O nosso querido “Ibira” ainda conta com os pavilhões Manuel da Nóbrega (atual Museu Afro Brasil), OC
A ( sede atual do Museu da Aeronáutica e do Museu do Folclore), Pavilhão Armando de Arruda Pereira, sede da PRODAM (Cia de Processamento de Dados do Município), DETRAN, a Grande Marquise (Atual Museu de Arte Moderna, o MAM), ginásio de esportes, velódromo, planetário, Auditório Ibirapuera, quadras recreativas e os lagos.
Cada um desses locais tem uma estória que vale a pena ser conferida. Se não pelos livros, uma visita a um local arborizado e quase sempre tranqüilo. Nos finais de semana, famílias inteiras vão ao parque andar de bicicleta, tomar um sorvete, passear, olhar os pavilhões e os peixes e shows das águas nos lagos. E não somente o Ibirapuera, outros parques da cidade teriam o maior prazer em recebê-los!
Bianca escreve neste espaço às terças e ainda não se acostumou a usar tênis em caminhadas.

