terça-feira, 15 de maio de 2007

“And nothing is going right... and everything is a mess”

Eu tinha um outro post semi-pronto aqui. Tudo o que faltava era sentar, escrever e ser feliz. Mas infelizes acontecimentos me impedem de escrever sobre o que eu queria escrever, então, esse fica para outra semana.

Hoje, quero falar da tecnologia. Ontem e hoje, voltei para casa usando o Expresso Tiradentes. Apesar de o Terminal Sacomã ser perto de casa, nunca tive o prazer de usá-lo. Aliás, agradeço à Talita (que escreve em outro blog, visitem!) por me apresentar o antigo “Fura-Fila”.

O que mais me atraiu no Expresso foi a quantidade de tecnologia e o aspecto futurista das estações. Tudo muito clean, prateado, aço polido, jeito de novo, limpo. Como não poderia deixar de ser, várias câmeras de vigilância. No Terminal Parque Dom Pedro, tem até uma sala onde passageiros podem se observar andando até os ônibus (qual o plural de ônibus?).

Nos dias em que passei pela sala das câmeras, tinha duas pessoas “vigiando”. Fiquei pensando como deve ser chato ficar olhando para uma tela e nada de anormal ou excitante acontece. E como nós passamos muitas horas na frente do computador, totalmente hipnotizados pelos raios catóticos (como diz o professor Madureira). A internet, assim como as telas de vigilância (em sua maioria), são telas onde nada acontece, tudo é estático.

A diferença é que as telas de vigilância não te ludibriam. Mas a tela do computador, sim. Passamos horas navegando e nos enganando. Parece que estamos fazendo muito, mas não estamos. Estamos matando o pouco tempo que nos resta.

Se alguém precisar de um tratamento de dependentes de Internet, procurem o Hospital das Clínicas.

Foto retirada do site da Prefeitura de São Paulo. O título é um trecho de uma música da Avril Lavigne que está na minha cabeça desde que cheguei em casa.

Bianca de novo escreve sobre ônibus às terças-feiras. Amanhã (quarta-feira, dia 16 de maio) não terá greve de metrô. E ela pede desculpas pela má qualidade do texto.