Sexta-feira: breve 'reflexão' sobre o tempo e dica de festival de documentários e passeio no parque...
Sexta-feira: prenúncio de fim-de-semana, encontro com amigos, festinhas, cinema, teatro, exposições, balada e bar, reuniões familiares, praia...esse é o dia em que geralmente chego à constatação de que a semana passou muito depressa...os trabalhos continuam acumulados e os planos, atrasados. Agora, é preciso tentar ‘aproveitar’ ao máximo o sábado e o domingo, agendar coisas, enfim, ocupar todos os minutos das próximas 48 horas. Será?
Antes de conhecer realmente a famosa São Paulo (caminhei pela primeira vez na Av. Paulista no início de 2005), sempre imaginei que a pressa e a velocidade típicas das pessoas que ilustram as manchetes de jornais televisivos eram características dos paulistanos natos. Percebia a cidade como uma avalanche de informações e pessoas, e tinha até um certo receio de atravessar avenidas junto com a multidão. Eu vivia em outro ritmo, era conhecida por amigos e familiares como ‘lenta’, ‘devagar’, e ouvia expressões do tipo ‘faz devagar, mas faz bem feito, deixa a menina’.
Mas, após alguns meses estudando na cidade, a PARANÓIA me pegou (talvez até mais do que pega os ‘paulistanos da gema’). Confesso que tenho uma verdadeira obsessão pelo tempo, e me sinto angustiada em certas ocasiões. Meus dias são guiados por vistorias ao relógio de pulso, ao relógio do PC, do celular, dos marcadores de hora e temperatura instalados na Paulista.... Sinto a angústia das horas que passam. Algumas vezes tenho a impressão de que preciso utilizar cada segundo de vida. Observação: continuo chegando atrasada aos encontros (só em alguns – neste momento tem uma pessoa que deve estar me esperando ali na rua da Consolação enquanto termino o texto...).
Proponho um programa / uma distração para o fim-de-semana: esqueça seus relógios e despertadores (eu sei que é difícil, mas vamos tentar) e vá caminhar sem rumo pelas ruas do seu bairro. Descubra lugares que você só passa de ônibus ou de carro, sinta a rua e seus personagens. Ou vá ao parque mais próximo, leve uma cestinha e prepare um piquenique com os amigos ou a família.
Para quem quiser um programa mais regrado e comum, embora também muito interessante, sugiro o festival de documentários “É tudo verdade”, que está em cartaz em vários cinemas da cidade e vai até o dia 1º de abril. É grátis! Ai vai o link:
http://www.itsalltrue.com.br/2007/index.html
Divirta-se!
Antes de conhecer realmente a famosa São Paulo (caminhei pela primeira vez na Av. Paulista no início de 2005), sempre imaginei que a pressa e a velocidade típicas das pessoas que ilustram as manchetes de jornais televisivos eram características dos paulistanos natos. Percebia a cidade como uma avalanche de informações e pessoas, e tinha até um certo receio de atravessar avenidas junto com a multidão. Eu vivia em outro ritmo, era conhecida por amigos e familiares como ‘lenta’, ‘devagar’, e ouvia expressões do tipo ‘faz devagar, mas faz bem feito, deixa a menina’.
Mas, após alguns meses estudando na cidade, a PARANÓIA me pegou (talvez até mais do que pega os ‘paulistanos da gema’). Confesso que tenho uma verdadeira obsessão pelo tempo, e me sinto angustiada em certas ocasiões. Meus dias são guiados por vistorias ao relógio de pulso, ao relógio do PC, do celular, dos marcadores de hora e temperatura instalados na Paulista.... Sinto a angústia das horas que passam. Algumas vezes tenho a impressão de que preciso utilizar cada segundo de vida. Observação: continuo chegando atrasada aos encontros (só em alguns – neste momento tem uma pessoa que deve estar me esperando ali na rua da Consolação enquanto termino o texto...).
Proponho um programa / uma distração para o fim-de-semana: esqueça seus relógios e despertadores (eu sei que é difícil, mas vamos tentar) e vá caminhar sem rumo pelas ruas do seu bairro. Descubra lugares que você só passa de ônibus ou de carro, sinta a rua e seus personagens. Ou vá ao parque mais próximo, leve uma cestinha e prepare um piquenique com os amigos ou a família.
Para quem quiser um programa mais regrado e comum, embora também muito interessante, sugiro o festival de documentários “É tudo verdade”, que está em cartaz em vários cinemas da cidade e vai até o dia 1º de abril. É grátis! Ai vai o link:
http://www.itsalltrue.com.br/2007/index.html
Divirta-se!


